João Pessoa, 12 de novembro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Tribunal de Justiça da Paraíba rejeitou na tarde desta sexta-feira (12) o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do empresário Ruan Ferreira, de 28 anos, suspeito de ter atropelado o motoboy Kelton Marques, de 33 anos, no dia 11 de setembro, no Retão de Manaíra. A decisão foi proferida pelo juiz convocado Carlos Antônio Sarmento.
Segundo a decisão, a defesa de Ruan Ferreira já havia protocolado um outro pedido de habeas corpus anteriormente, portanto, o primeiro pedido deveria ser analisado prioritariamente. Sendo assim, o juiz da Câmara Criminal negou o recurso.
O que diz a defesa
No pedido encaminhado à justiça, a defesa de Ruan Ferreira argumentou que não havia a necessidade de prisão preventiva e afirmou que é “gritante a inexistência de provas de que o acoimado [acusado] se encontra em local incerto com o objetivo de não se submeter ao processo criminal”.
“Não se deve decretar prisão preventiva simplesmente por presumir fuga em razão da não localização do agente, sem demonstrar, através de elementos probatórios, que o fato de não ter sido localizado foi em razão de querer se evadir”, peticionou o advogado Genival Veloso.
Juiz quer mais detalhes sobre a ação
No outro processo que está em curso na corte, o magistrado solicitou na última segunda-feira (08) informações complementares para uma “melhor formação de convencimento” para tomar a decisão.
Relembre o caso
Ruan Ferreira de Oliveira é o suspeito de atropelar o motoboy Kelton Marques, que morreu após ser atingido por um carro que trafegava à 163km/h na Avenida Flávio Ribeiro Coutinho – Retão de Manaíra. Ele está foragido e com previsão preventiva decretada pela Justiça.
Reveja o acidente:
João Cunha – MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024