João Pessoa, 20 de janeiro de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A procura por testes covid-19 tem crescido de forma exponencial em todo o país, ocasionando a escassez de insumos no mercado brasileiro. Por causa dessa situação, a Unimed João Pessoa recomenda que seus mais de 210 mil beneficiários realizem o teste apenas quando estivem sintomáticos e dentro da janela imunológica.
O presidente da Unimed JP, Gualter Ramalho, esclareceu que a Cooperativa está mantendo um estoque limitado em função da elevada demanda e que aguarda a chegada de testes já comprados, que têm entrega programada para a próxima semana. “Temos um estoque que garante pelo menos mais uma semana de testagem e esperamos que os insumos já comprados sejam entregues no prazo já firmado”, conta Gualter.
Os dados da Unimed JP mostram que o número de testes realizados no drive-thru nos primeiros 18 dias de janeiro já é maior que em todo o mês de dezembro. Há ainda aumento no percentual de casos positivos detectados. Os testes realizados nos hospitais próprios da Unimed também apresentam aumento no percentual de casos positivos.
Durante todo o mês de dezembro foram realizados 4.170 testes covid no drive-thru e hospitais próprios, com 6% de positividade dos casos. Até o dia 18 de janeiro, foram 5.140 testes realizados, com 28,44% deles sendo positivos para covid-19. “Apesar do aumento da procura, assim como dos casos positivos, não há – até aqui – repercussão nas internações. Mas há forte impacto na assistência ambulatorial, sobretudo, na linha de diagnose e atendimentos de urgência”, explica o médico.
Durante o pico da variante P1, o Hospital Alberto Urquiza Wanderley chegou a atender em um único dia 235 pacientes com quadro gripal, sendo que 48 deles foram internados. Nesta quarta-feira (19), foram 340 atendimentos deste tipo, mas com apenas quatro internações na área covid. “Nosso atendimento diário é muito maior quando somamos o atendimento no Hospital Pediátrico, Alberto Urquiza e Teleconsulta, são mais de mil diariamente, em média. A grande diferença está na menor gravidade da imensa maioria dos casos, atribuída à vacinação, de forma inequívoca, neste momento”, afirma Gualter.
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