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JULGAMENTO

“Tirou a vida como se fosse barata”, diz viúva de taxista

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publicado em 23/03/2022 ás 11h49
atualizado em 23/03/2022 ás 15h02
Juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho durante julgamento

A viúva do taxista Paulo Damião dos Santos, Francisca Santos Alves, classificou como “monstro” o corretor de imóveis Gustavo Teixeira Correia, acusado do crime. Ele é julgado nesta quarta-feira (23), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima.

Durante depoimento no julgamento ela revelou ter visto o vídeo das câmeras de segurança que mostraram o momento do assassinato. “Ele tirando a vida do meu marido como se tivesse tirando a vida de uma barata, tirando a vida de um pai de família”, disse.

Ela disse que estava em casa quando o cunhado chegou e deu notícia do assassinato do marido. “Comecei a passar mal. Quando me cunhado ligou a TV eu vi a foto do meu marido estampada e aquela cena, que parecia cena de filme, porque a gente não acredita que possa acontecer com a gente. Que um monstro possa fazer isso com a gente”, desabafou a viúva.

Para o julgamento foram arroladas três testemunhas de acusação e três de defesa.

O caso

Paulo Damião estava trabalhando em seu táxi, no ponto em frente a um supermercado no bairro do Aeroclube, quando foi assassinado a tiros. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma, mas não resistiu.

O acusado do crime estava de carona em um outro veículo, quando o motorista tentou ultrapassar a vítima, que fazia uma manobra para estacionar perto de um supermercado.

Câmeras de segurança mostram o momento em que o corretor de imóveis desce do veículo, vai até a janela do carona do táxi e atira várias vezes contra Paulo Damião.

Ele deixa a cena do crime caminhando e se refugia em casa. Após um cerco policial e negociação ele se entregou e foi preso.

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