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STF barra Eduardo Bolsonaro e Silveira

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publicado em 20/04/2022 às 15h43
atualizado em 20/04/2022 às 14h33
Advocacia-Geral da União (AGU) se manifesta favorável ao indulto presidencial concedido ao deputado Daniel Silveira. Foto - Reprodução/ Pablo Valadares.

Os deputados Daniel Silveira (União Brasil-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram barrados na entrada do Superior Tribunal Federal (STF) na tarde desta quarta-feira (20) e informados de que não poderiam acompanhar, de maneira presencial, ao julgamento contra Silveira, o qual será transmitido no YouTube no canal do STF.

Somente está permitido a entrada dos advogados e dos ministros no plenário. Os deputados foram convidados a assistirem o julgamento através de uma TV no Salão Branco, porém, Eduardo e Silveira recusaram o convite e retornaram para o Congresso.

Daniel Silveira é um ativista pró-bolsonaro e acusado de ofender os ministros da Suprema Corte e incitar a violência contra os ministros do STF e o livre exercício do Poder Judiciário. Além disso Silveira, através de suas contas nas redes sociais realizou ataques diretos ao ministro do STF Fachin.

Em fevereiro de 2021 Silveira fez um vídeo no YouTube onde ele enaltecia o AI-5. Logo após essa manifestação, o ministro Alexandre de Moraes ordenou a prisão do parlamentar por ameaças ao STF e denunciações caluniosas no Inquérito nº 4781.

Em março deste ano, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou que Daniel Silveira passasse a usar tornozeleira eletrônica. O deputado está proibido de dar entrevistas, de conversar ou estar no mesmo que ambiente que outros investigados, além de estar impedido de participar de eventos públicos.

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