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Kubitschek Pinheiro MaisPB
Nesta sexta-feira, o professor Antônio Colaço Martins Filho, colunista do MaisPB, e CEO da Unifametro em Fortaleza, vai lançar seu novo livro “Direito e Memória” com selo da Editora Lumen Juris. O livro é o resultado da conclusão de seu curso de doutorado, realizado na década passada, na Espanha. A obra teve publicação em espanhol e em português.
Há nove anos, ao concluir o mestrado pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto (Portugal), cuja dissertação tratou da Comissão Nacional da Verdade e sua relação com as teorias da verdade, foi incentivado e orientado pela professora doutora Maria Clara da Cunha Calheiros de Carvalho a seguir o projeto de doutorado. Em 2022, o livro foi publicado pela Editora Lumen Juris no idioma em que o autor escreveu na língua portuguesa.
“Uma das arguentes da minha tese de Doutoramento foi a professora doutora Milagros Otero Parga, que integra o Conselho Editorial da Editora Reus (Madri), responsável pela editoração de obras jurídicas, desde 1852. A doutora Milagros sugeriu que eu submetesse minha obra ao conselho editorial para publicação na mencionada editora. Por esse motivo, a obra foi traduzida para o espanhol pela própria editora e publicada em Madri em julho de 2021”, disse Colaço Filho ao MaisPB
Antônio Colaço Filho é autor de “Direitos Sociais – Uma década de justiciabilidade na juridprudência do STF e “Da Comissão Nacional da Verdade: incidências epistemológicas”, entre outros
“Findo o mestrado, a minha orientadora, Professora Doutora Maria Clara da Cunha Calheiros de Carvalho que é Presidente da Escola de Direito da Universidade do Minho – Uminho, apresentou-me o programa de de Doutoramento em Direito da Uminho e sugeriu que eu submetesse um projeto para admissão no referido programa. Iniciei o doutoramento em 2015 e fiz a defesa da tese em março de 2020″, disse.
A obra abrangente traz uma curiosidade imensa que é a memória. “O tema da memória começou a me chamar atenção durante os estudos da Comissão Nacional da Verdade, assunto que abordei na construção da minha dissertação de mestrado. A ingerência do Estado no tema da memória costuma ser vista como necessária (caso dos museus e das políticas de preservação da memória em geral). Ao mesmo tempo, pouca atenção é dispensada ao risco da utilização da memória coletiva em proveito de finalidades políticas de determinados grupos”.
TURISMO - 19/12/2024