João Pessoa, 30 de junho de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou, na tarde desta sexta-feira (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à pena de inelegibilidade. A ação foi movida pelo diretório nacional do PDT e leva em consideração uma reunião realizada no ano passado com embaixadores, no Palácio do Planalto, para atacar o sistema eleitoral de votação.
Relator do processo, o ministro Benedito Gonçalves foi o primeiro a vota pela condenação. O magistrado foi seguido pelos ministros Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, presidente da Corte.
Já Raul Araújo e Nunes Marques, indicado por Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), votaram pela absolvição do ex-presidente.
Hoje, em seu voto, a ministra Cármen Lúcia afirma que Bolsonaro cometeu ataques graves a ministros do STF e do TSE com informações já refutadas. A magistrada diz que é possível haver críticas ao Judiciário, mas que não pode um servidor público, em um espaço público, fazer “achaques” contra ministros como se não estivesse atingindo a própria instituição: “Não há democracia sem Poder Judiciário independente”.
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