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O vigário geral da Arquidiocese da Paraíba, padre Luiz Júnior, afirmou, na tarde desta quarta-feira (20), que a Igreja Católica tem interesse na conclusão da investigação sobre os furtos de celulares doados pela Receita Federal ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
Durante coletiva de imprensa, o religioso disse que o crime foi comunicado pelo Padre Egídio, agora ex-diretor do Hospital, foi quem denunciou o caso à Polícia e a partir daí a direção da unidade de saúde estava tomando as providências.
Padre Luiz explicou ainda o pedido de renúncia do Padre Egídio. “A motivação, segundo o Padre Egídio, é que a mãe dele está doente em Pernambuco, é um fato que já sabíamos que a mãe dele está doente. Ele apresentou a renúncia alegando esses motivos”, afirmou.
O furto e a venda de aparelhos eletrônicos doados ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana pela Receita Federal podem ter gerado um dano de R$ 525 mil. É o que aponta a investigação da Polícia Civil da Paraíba que a reportagem do Portal MaisPB teve acesso com exclusividade.
+ Furto ao Padre Zé causou prejuízo de R$ 525 mil; investigação detalha como foi o crime
Diante dos indícios de irregularidades, a delegada Karina de Alencar Torres solicitou à Justiça o bloqueio de bens e quebra de sigilo bancário de Samuel Rodrigues Cunha Segundo, apontado como autor dos furtos. O pleito teve parecer favorável do Ministério Público da Paraíba e aguarda decisão da Justiça.
Em nota, a defesa de Samuel disse que o investigado chegou a ser preso, mas teve a prisão revogada mediante à imposição de medidas cautelares. O advogado Aécio Farias frisou que “aguarda o fim da investigação para melhor se pronunciar”.
MaisPB
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