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Trauminha: fogo pode ter começado em depósito com fiação externa, diz fiscalização

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publicado em 05/01/2024 às 14h52
atualizado em 05/01/2024 às 13h52
CRM-PB faz vistoria no "Trauminha" de Mangabeira após incêndio; - Foto: CRM

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou, durante a manhã desta sexta-feira (5), o Complexo Hospitalar Tarcísio de Miranda Burity, conhecido como Trauminha de Mangabeira, após o incêndio iniciado no final da tarde desta quinta (4) em um depósito próximo ao Bloco Humberto Nóbrega em João Pessoa.

O presidente do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza, explicou que os atendimentos no bloco Ortotrauma, onde há o pronto atendimento, a urgência, os atendimentos da ortopedia, a realização de exames, além do outro bloco cirúrgico, uma UTI recém-inaugurada e a enfermaria clínica continuam funcionando normalmente, porque não foram atingidos pela fumaça. “O bloco do atendimento mental e o outro bloco de enfermarias também não sofreram prejuízo e continuam prestando seus serviços à população”, afirmou Bruno Leandro.

Conforme foi observado pela equipe de fiscalização do CRM-PB, nenhum paciente sofreu prejuízo em seu estado clínico, os que precisaram ser remanejados já estão realocados, não havendo pacientes pelos corredores e os quatro profissionais (duas médicas e duas fisioterapeutas) que participaram do remanejamento dos pacientes e precisaram de atendimento médico, conforme relato de médicos do hospital, já tiveram alta hospitalar.

“Provavelmente o incêndio teve início em um depósito de bens, onde havia quadro de energia e fiação externa. Toda esta área está isolada e sendo periciada pelos órgãos competentes”, disse o diretor de fiscalização do CRM-PB, Antônio Henriques. Bruno Leandro ainda agradeceu o eficiente trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros e funcionários do Complexo Hospitalar, que tomaram todas as providências em tempo hábil e de forma eficaz.

O Complexo Hospitalar é dividido em quatro blocos: Ortotrauma, Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM), Bloco Humberto Nóbrega e Bloco Arnaldo Tavares de Melo. Destes, apenas o Bloco Humberto Nóbrega sofreu efeitos e prejuízos com o incêndio e não está em funcionamento, interditado pela direção do próprio hospital. Neste bloco funciona um dos blocos cirúrgicos, uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), ambulatório, laboratório e enfermarias.

No momento do incêndio, havia seis pacientes nesta UTI e todos foram retirados do local. Cinco pacientes foram para a UTI e sala vermelha do bloco Ortotrauma e um paciente foi transferido para outro hospital da rede. Os pacientes da enfermaria foram transferidos para enfermarias do bloco Ortotrauma e do bloco Arnaldo Tavares. Não havia pacientes no bloco cirúrgico.

A equipe de fiscalização também constatou que o laboratório continua funcionando, priorizando os exames de urgência e emergência. As consultas no ambulatório estão sendo realizadas provisoriamente no bloco Ortotrauma e as cirurgias que ocorriam no bloco Humberto Nóbrega serão reacomodadas no bloco cirúrgico do Ortotrauma, em horários estendidos.

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