Entrevista: Cida aposta em ‘identidade’ para ser candidata pelo PT em JP

A deputada estadual Cida Ramos (PT) aposta em sua trajetória política no campo da esquerda e das bandeiras que defende para vencer a disputa interna do PT com o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT). Os dois travam uma batalha no partido pela cabeça da chapa e disputar a Prefeitura de João Pessoa nas eleições 2024.

Em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, Cida disse “tem mais identidade com o partido que Luciano porque sempre esteve com o PT”.

“Eu tenho uma trajetória na esquerda, na forças progressistas dessa cidade que representam valores. Eu tenho o perfil e represento os valores do PT”, destacou.

Entretanto, a parlamentar afirmou que seguirá a decisão que o PT tomar, independente de ser ela ou Luciano, ou uma possível aliança com outro partido.

“Quem me conhece sabe das minhas posições. Eu apoiarei a candidatura que sair. Com certeza, o nome que sair precisa ser respeitado”, garantiu.

Criticas da Cícero

Na entrevista, Cida Ramos lembrou de alguns assuntos polêmicos durante a gestão do prefeito Cícero Lucena (PP), como o estudo para aterrar praias e os recentes problemas com a lei do gabarito, onde construtoras excederam o limite em prédios na Orla da Capital. Para a petista, Cícero poderia ter aproveitado as experiências de suas outras duas gestões e apresentar “algo inovador”, não “mais do mesmo”.

“Um governo que vem de duas gestões anteriores tinha tudo para fazer uma gestão diferenciada. Aliado ao governo estadual poderia ter atuado para diminuir as desigualdades e segregação”, avaliou.

Propostas

Cida Ramos também apresentou algumas propostas para a cidade caso seja eleita. Para a Saúde, ela defendeu abertura do PSF durante a noite. Já sobre o transporte público, uma discussão da tarifa zero para todo o setor.

“Vai está no plano de governo da gente a tarifa zero. Para que o jovem tenha a oportunidade de ir ao Centro. De ir à praia, ir de ao show. Vamos acabar com a segregação”, pontuou.

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