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A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou, na tarde desta sexta-feira (19), o projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024 com a aplicação de emendas impositivas no valor de 1.2% para cada vereador, o que representa cerca de R$ 635 mil do orçamento para este ano.
O prefeito Bruno Cunha Lima (União) tentou, junto à sua base, com que a porcentagem ficasse em 0.7%, proposta rejeitada pelos demais pares da Casa de Félix Araújo. Os governistas terão até 20 dias para ajustarem a porcentagem para 1.2%.
O orçamento deveria ter sido votado no final do ano passado, mas o prefeito não acatou o dispositivo de Lei Orgânica sobre as emendas impositivas, o que resultou num impasse entre parlamentares e a gestão municipal.
Antes da votação do projeto, a vereadora Ivonete Ludgério (PSD) bateu boca com os vereadores Anderson Pila (MDB), Eva Gouveia (PSD) e Marinaldo Cardoso (Republicanos).
Ludgério chegou a levantar da cadeira e cobrou respeito aos demais parlamentares, apontando o dedo ao oposicionista Anderson Pila (MDB). O ápice para a confusão foi a presença de uma emenda de Ivonete no valor de 1,2%, mas a base de Bruno havia chegado a um acordo para 0,7%.
Após o conflito com Pila, a parlamentar foi em direção à vereadora Eva Gouveia (PSB) e pediu “respeito” e disse que com ela “ninguém faz sacanagem”. Gouveia refutou. “Não vim para ser agredida. Não tenho tempo para falar de seu ninguém, eu trabalho”, reagiu.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024