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Assembleia recorrerá contra instalação obrigatória da CPI do Padre Zé

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publicado em 11/06/2024 às 20h01
atualizado em 12/06/2024 às 06h57
Assembleia Legislativa da Paraíba, na Praça dos Três Poderes

A Assembleia Legislativa da Paraíba anunciou, no começo da noite desta terça-feira (11), recurso contra liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba, que determina a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias sobre irregularidades no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

Em nota, o Poder Legislativo Estadual informou que aguarda notificação oficial para recorrer. A Assembleia contesta o argumento do desembargador Alexandre Targino Gomes Falcão, “uma vez que o entendimento é de que o regimento interno da Casa exige um número mínimo de 12 assinaturas para instalação de CPI”.

“Neste caso, houve a retirada da assinatura do deputado Bosco Carneiro, antes mesmo da análise da Mesa ou do Plenário, conforme permite o Regimento Interno da Assembleia, o que inviabilizou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito”, esclarece a Assembleia, em nota.

Judicializacão

O pedido de instalação da CPI do Padre Zé foi apresentado no plenário pelo deputado estadual Wallber Virgolino (PL). A oposição colheu doze assinaturas, mas na semana passada o deputado estadual João Bosco Carneiro Júnior apresentou a retirada do seu nome.

O líder da bancada da oposição, George Morais (União), ingressou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça da Paraíba solicitando a obrigação da Mesa Diretora da Assembleia de promover a instalação da CPI. O desembargador Alexandre Targino Gomes Falcão acatou os argumentos e determinou o início dos trabalhos no prazo de 72 horas.

Confira a nota na íntegra:

Nota

A Assembleia Legislativa da Paraíba informa que aguarda ser notificada sobre a liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba acerca da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para tomar ciência do teor da decisão.

Após o conhecimento dos autos, a Assembleia vai recorrer da decisão, uma vez que o entendimento é de que o regimento interno da Casa exige um número mínimo de 12 assinaturas para instalação de CPI.

Neste caso, houve a retirada da assinatura do deputado Bosco Carneiro, antes mesmo da análise da Mesa ou do Plenário, conforme permite o Regimento Interno da Assembleia, o que inviabilizou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Portanto, não é correto instalar uma CPI com 11 assinaturas, já que assim não ficaram preenchidos os requisitos legais exigidos pela Constituição Estadual e o Regimento Interno da Assembleia.

MaisPB

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