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A Justiça adiou mais uma vez, na manhã desta quinta-feira (13), a audiência de instrução sobre o escândalo do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A primeira sessão aconteceu no mês de maio e já tinha sido adiada para hoje.
De acordo com os advogados dos réus, o adiamento atendeu ao pedido da defesa dos investigados que questionavam a falta de acesso ao material usado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) durante a investigação. A nova audiência acontecerá no dia 12 de julho.
Ontem, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou ação movida pelo padre Egídio de Carvalho que buscava o sobrestamento – suspensão – de um dos processos que apuram o escândalo envolvendo a suspeita de desvio de recursos milionários do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
A defesa de Egídio acusava o coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Octávio Paulo Neto, de não fornecer o conteúdo produzido e levantado durante as investigações.
“O órgão Ministerial tentando se esquivar da responsabilidade de franquear ao acesso ao que foi produzido, sustentou a incapacidade técnica da defesa para realização da cópia dos arquivos”, disse a banca que representa o sacerdote.
Para a ministra Cármen Lúcia, o argumento não foi suficiente para concessão da liminar.
˜Não se demonstra, na espécie, que a autoridade ministerial reclamada tenha restringido o acesso ao disco rígido por ela fornecido ao juízo processante. O juízo assentou que as corrés tiveram acesso, ainda que parcial, aos dados, e foi determinada a realização de diligências para viabilização do espelhamento dos dados à defesa do reclamante”, assinalou a ministra.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024