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Caso Júlia: padrasto é condenado a 42 anos de prisão por morte, estupro e ocultação

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publicado em 18/06/2024 ás 18h38
atualizado em 19/06/2024 ás 09h12

A Justiça condenou, na tarde desta terça-feira (18), o réu Francisco Lopes de Albuquerque, também conhecido como ‘Saboia’, a 42 anos e seis meses de prisão pelo assassinato, estupro e ocultação do cadáver da enteada, Júlia dos Anjos. O caso ocorreu em abril de 2022, em Gramame, na Zona Sul de João Pessoa.

Francisco Lopes de Albuquerque passou por julgamento durante todo o dia de hoje no Tribunal do Júri, em João Pessoa. Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação: o delegado Hector Azevêdo, o agente de polícia civil, uma vizinha da vítima, o síndico do prédio onde eles moram e a mãe da vítima. A defesa perdeu o prazo de apresentar testemunha e foram apresentados dois vídeos.

Representante do Ministério Público, o promotor Demétrius Castor considerou “justa” a condenação.

“A juíza avaliou todas as circunstâncias de todos os crimes e entendeu por bem condenar nesse patamar exacerbado antes a gravidade do crime cometido”, disse em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio.

Emocionada, Josélia, mãe da garota Júlia, disse que já esperava uma pena alta ao acusado diante da gravidade do crime cometido.

“Nós clamamos muito para que a Justiça fosse feita. Eu sofri muitas acusações, muitas calúnias e muita dor. Minha filha não vai voltar, mas a justiça precisava prevalecer”, explanou.

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