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Peça de teatro focada na atividade notarial e de registro Brasil, é encenada no Paulo Pontes e reúne centenas de pessoas

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publicado em 28/06/2024 ás 16h30
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Kubitschek Pinheiro MaisPB 

O Teatro Paulo Pontes, do Espaço Cultural, esteve lotado na noite dessa quinta-feira, para a estreia da peça  ‘Atos & Poesias – a história dos cartórios no Brasil escrita com fé de ofício’, de autoria do juiz-corregedor Antônio Carneiro de Paiva Júnior. Antes do espetáculo, um grupo de jovens do Projeto “Dó Maior”, do bairro Padre Zé, se apresentou interpretando em inglês a canção “93 Million Miles”, de Jason Mraz, que fala da esperança  em um mundo melhor.

Um texto simples, com bastante conteúdo, trouxe à tona toda a história cartorária do Brasil, desde Pero Vaz de Caminha, o primeiro tabelião do Brasil, com o registro da frase célebre de Caminha: “Terra à vista”, com os atores numa caravela montada no palco.

“A estreia da peça Atos & Poesias nos trouxe momentos de muitas alegrias. O objetivo da encenação é exatamente aproximar a realidade dos cartórios extrajudiciais à população. Demonstrar a importância dessa atividade, com emoção, poesia e musicalidade. Além da Capital, a peça será encenada em diversas cidades da Paraíba, sendo Campina Grande a próxima do calendário de apresentações”, disse o autor, juiz Antônio Carneiro de Paiva Júnior.

Com direção de Erivan Lima, que também atua no elenco ao lado de Anna Raquel Apolinário, Leonardo Santiago, Ana Tavares, Ademilton Barros e Isabella Cavalvante, o grupo da peça deu um show em cena.

A obra abordou além da atividade extrajudicial, uma série de esclarecimentos como tirar a certidão de nascimento, casamento e de óbito, além de registros de imóveis. Isso tudo com ritmo, som, e humor.

A peça teve o apoio do Tribunal de Justiça da Paraíba, Corregedoria Geral de Justiça, Associação dos Notários e Registradores do Estado (Anoreg-PB), Associação dos Registradores Civis de Pessoas Naturais (Arpen-PB), Associação dos Registradores de Imóveis (ARI-PB), Instituto de Protestos (IEPTB), Colégio Notarial do Brasil (CNB-PB) e Japungu Agroindustrial.

Além de muitos magistrados, serventuários, tabeliãs, notários e registradores, o evento contou com as presenças do corregedor-geral de Justiça, desembargador  Carlos Beltrão; do coordenador da Infância e Juventude do TJPB, desembargador Romero Marcelo; a presidente da Aemp, Maria da Glória Oliveira; e o tabelião Germano Toscano, presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – IEPTB/PB e diretor-geral da AnoregBR.

Segundo o tabelião Germano Toscano, foi uma noite feliz a encenação da peça Atos & Poesia, de autoria do juiz Antônio Carneiro de Paiva Júnior, Juiz Auxiliar da CGJ da Paraíba, pela interpretação do texto, o elenco e o conteúdo do tema. “Sim. E qual não foi a minha surpresa com o conteúdo e significado da peça, que faz um relato histórico da atividade notarial e de registro no Brasil a partir do descobrimento até os dias atuais. O foco é a importância da atividade notarial e de registro na vida do cidadão, garantindo com os seus atos praticados a segurança jurídica e a paz social. Fiquei muito feliz, pois em determinado momento da peça, na discussão entre um casal qual seria o nome do filho no momento do registro civil, o pai pensa e escolhe o meu nome para filho”, registra Toscano.

E mais: “Entendi o que o autor da peça quis com aquele gesto generoso, homenagear a minha pessoa como Tabeliã e Registrador com quase 50 anos na atividade na capital e consequentemente homenagear todos os tabeliães e registradores paraibanos e brasileiros.  A nossa admiração também foi em face da peça ter sido concebida por um magistrado, aliás muito competente em seu mister na condição de juiz-corregedor auxiliar da CGJ. Demonstrou conhecer a nossa atividade como essencial para a sociedade, assim também reconhecida pelo Conselho Nacional de Justiça. Parabenizo a aplaudo entusiasticamente a iniciativa do dr. Antônio Carneiro, em meu nome, na condição de Secretário Geral da Anoreg-Br e em nome de todos os meus colegas notários e registradores do Brasil”, finaliza Germano Toscano.