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R$ 61,7 milhões

Câmara rejeita pedido de Bruno para contratar novo empréstimo em Campina

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publicado em 01/07/2024 às 16h52
atualizado em 01/07/2024 às 15h06

A Câmara Municipal de Campina Grande rejeitou por maioria nesta segunda-feira (01), em sessão extraordinária, um novo pedido de empréstimo do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil). Foram 12 votos contra a aprovação da matéria.

O gestor municipal solicitou autorização da CMCG para contrair um crédito de R$ 61,7 milhões para aquisição de veículos para a renovação da frota do sistema de transporte público coletivo regular do município. A operação, segundo o projeto de Lei do Executivo, seria feita com a Caixa Econômica Federal.

A vereadora de oposição, Jô Oliveira (PCdoB), afirmou que a matéria deixava muitas dúvidas sobre onde seriam, aplicados os recursos e tinha apenas cinco artigos. Para Jô, os parlamentares não “poderiam conceder um cheque em branco” para o prefeito.

“Se inicialmente o projeto era para renovação da frota e depois que isso poderia mudar, basicamente seria um cheque que a gente está assinando, mas sem ter a certeza que parte desses recursos estaria sendo empregado no que foi apresentado porque não tivemos acesso à proposta. Nesse sentido, a bancada entendeu que precisava de uma série de esclarecimentos e de fato a gente já não tinha tempo hábil”, ponderou.

O superintendente de Transporte de Trânsito da Rainha da Borborema, Vitor Ribeiro, lamentou a não aprovação do projeto. O auxiliar do prefeito Bruno Cunha Lima alega que o empréstimo não é para um projeto genuinamente da administração municipal e, sim, de uma seleção do Governo Federal através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

 “Campina foi contemplada, assim como João Pessoa. Mas a gente está firmado para que possa renovar a frota da cidade. Não vamos ficar por aqui para que possamos avançar e dar mais conforto ao povo”,  destacou.

Este seria o terceiro empréstimo do prefeito Bruno Cunha Lima em menos de um ano. Anteriormente, a PMCG obteve aval para assinar operação de crédito de R$ 52 milhões de dólares junto ao Banco Internacional Fonplata e de R$ 40 milhões pelo Banco do Brasil.

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