(Rio de Janeiro) Tem um Caetano dentro da Bethânia e dentro dela, um Caetano, um Rio, um mar da Bahia e o povo brasileiro.

A multidão que lotou o Farmasi Arena na estreia da turnê Caetano & Bethânia sabia, sentia, desde que  vazou a notícia da turnê e não tinha como não acontecer pelo significado dos dois irmãos Veloso, da sua importância para a música popular brasileira. 3 de agosto esse dia marcado da estreia mais generosa impossível. 

Dois  gigantes, essenciais artistas do nosso pensar  geracional, com sucessos estupendos além do placo, além da cena muda. Ele acostumado com o palco e ela, exercendo todo poder desse calibre de interpretar as canções que ele fez para o nós, para o mundo, levando em conta a qualidade e w quantidade desse brilho especial da obra de um gênio da MPB.

Não foi exatamente um reencontro, foi o encontro da arte, com sentidos perenes da filosofia, do amor, da vida, da morte, da racionalidade e de fazer da vontade o acaso.  Mas muito  é muito pouco.                                               Caetano e Bethânia entram no palco sem atraso cantando “Alegria, Alegria” e claro, a plateia foi ao delírio. Emendaram na canção “Os mais doces bárbaros” “Gente”, “Oração ao Tempo”, “Motriz” que Caetano cantou pela primeira vez. E logo “Não Identificado”

“A Tua Presença” numa na presença  de responsa. Salve!   Depois de Cajuína  Bethânia sai e Caetano canta “Sozinho” no violão Um show histórico, esperado que permitiu a cada espectador uma visão de um drone com imagens dessa força, a impressionante força de quando uma coisa tem que acontecer. Aconteceu. Está acontecendo.

A voz de Bethânia, os motores do espetáculo , voz e a poesia e  ele cantando com ela, olhando para ela e parecia a amor à primeira  vista.            Durante o show mil imagens, retratos antigos, figurinos de todos os shows da Bethânia, obras de arte, cenas do mar e da e mãe menininha do gantios.  Muito mais, muito mais.                                                        Gal, sempre – Nesse instante do show uma homenagem a Gal Costa – ele confirma  o que já tinha nos dito na última entrevista para o MAISPB- “Gal para sempre” e cantam “Baby e Vaca Profana” com imagens de fotografias de Gal em preto e branco e a falta  dela mais acesa, que partiu antes, mas nunca deixou de existir – A  partir de agora eles interpretam as canções inseparáveis desde os primeiros acordes dissonantes e vocês podem conferir no setlist.

Cantaram tudo e surgiam cada vez mas inusitados no palco. As luzes dos celulares eram o farol. Caetano e Bethânia juntos formam uma história sem fim. E hoje tem mais. O resto a gente conta na coluna de terça-feira. Aguardem. 

Setlist completinho                                      Alegria, Alegria

Os mais doces bárbaros

Gente

Oração ao Tempo

Motriz

Não Identificado

A Tua Presença

13 de Maio (Citação)

*A Donzela se Casou* (tinha esquecido de por essa aqui @⁨felipe caetano @tropicaliaviva⁩)

Samba de Dois-Dois (Roque Ferreira)

Milagres do Povo

Filhos de Ghandi

Dedicatória

Eu e Água

Tropicalia (Caetano)

Marginália II (Bethânia)

Um Índio

Cajuína

*Caetano*

Sozinho

O Leãozinho

Você não me ensinou a te esquecer

Você é Linda

Deus Cuida de Mim (Kleber Lucas)

*Bethânia*

Brincar de Viver

1. Tb Explode Coração

As canções que você fez pra mim

Negue

Vida (Chico Buarque)

*Os dois juntos de novo*

Sei Lá, Mangueira / A Menina dos Olhos de Oyá / Exaltação à Mangueira / Onde o Rio é Mais Baiano

Baby

Vaca Profana

Gita

O Quereres

Fé 

reconvexo 

tudo de novo

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