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Justiça Eleitoral descarta solicitar emprego de tropas federais para João Pessoa

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publicado em 14/09/2024 ás 13h00
atualizado em 15/09/2024 ás 12h58
Foto: reprodução/TJPB

A Justiça Eleitoral em João Pessoa descartou, nesse momento, solicitar o emprego de tropas federais para as eleições deste ano na Capital. Foi o que informou, na tarde deste sábado (14), a presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargadora Agamenildes Dias. Pela manhã, a magistrada liderou uma reunião todos candidatos à Prefeitura de João Pessoa, juízes eleitores e representantes das Forças de Segurança.

O encontro aconteceu após chapas de oposição, lideradas por Ruy Carneiro (Podemos), Luciano Cartaxo (PT) e Marcelo Queiroga (PL), solicitarem reforço na segurança do pleito, com a justificativa de que o crime organizado estaria impedindo a campanha.

A desembargadora disse que o entendimento da Justiça Eleitoral é de que não há necessidade de intervenção de tropas federais no pleito na Capital. Ela ainda assegurou que esse requerimento não deve ser solicitado por partido políticos ou candidatos, e sim por juízes eleitorais.

“As magistradas e o juiz eleitoral entendem que não se justifica ainda o requerimento de tropas federais aqui para João Pessoa. De sorte, que esse encaminhamento não se dá por partidos políticos, por candidatos. Essa necessidade ela tem que ser apresentada e encaminhada pela Justiça Eleitoral, pelo juiz eleitoral. E o TRE avaliando os requisitos formais encaminhará para o TSE. De forma que esta reunião não se tratou de tropas federais ou não, porque é uma decisão já tomada pela juiz e o juiz eleitoral de João Pessoa”, argumentou.

Na ocasião, a juíza foi questionada sobre o envolvimento de candidatos com o facções criminosas e disse que entende o posicionamento das chapas, mas confirmou que apenas o que tiver fundamento será apurado.

“Eu compreendo cada fala de candidato, mas eu tenho que seguir no rumo das balizas legais. Neste sentido, o que tiver fundamento e o que deverá ser apurado, será. O que não tiver fundamento não será apurado”, concluiu.

A Justiça Eleitoral ainda incrementou que os políticos deverão indicar os locais críticos da cidade para suas atuações e a instituição encaminhará para as Forças de Segurança.

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