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Justiça mantém prisão de investigada por aliciar eleitores

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publicado em 20/09/2024 ás 16h12
atualizado em 21/09/2024 ás 11h00

A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, negou na tarde desta sexta-feira (20) o pedido de prisão domiciliar efetuado pela defesa de Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, um dos alvos da Operação Território Livre, que apura aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

De acordo com a Polícia Federal, Kaline Nascimento era uma das articuladoras da vereadora Raissa Lacerda (PSB) no bairro do Alto do Mateus e usava sua influência aliciar os eleitores.

Confira trecho da decisão:

“Dada a extensão da matéria inerente à demanda, não restam dúvidas de que a liberdade da investigada constitui uma ameaça à ordem pública. Como já exposto na suscitada decisão, de um lado há de se considerar os direitos individuais que, em princípio, teriam seu domicílio inviolável e, de outro, o direito à liberdade de escolha de várias pessoas da comunidade que se veem coagidas a votar em determinados candidatos, além de atentar contra a necessária igualdade de condições de concorrência com os demais candidatos”, argumentou a juíza.

No documento, a magistrada negou o pedido da defesa, que argumentava que a investigada tinha dois filhos menores de idade e, por isso, precisava ficar em casa para tomar conta das crianças. Kaline foi encaminhada nesta quinta-feira (19) para o Presídio Júlia Maranhão e, até o momento, deve permanecer na Penitenciária.

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