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Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, acusada de matar degolado o filho de 6 anos, teve morte confirmada às 1h20 da magrugada desta quinta-feira (17), segundo a equipe do Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, a morte ocorreu por uma infecção. Ela estava internada em estado grave desde o mês passado. No dia da ocorrência, a mulher tentou resistir a prisão e foi baleada com 14 tiros.
De acordo com a Polícia Militar, mesmo ferida e algemada, a mulher tentou se soltar e conseguiu pegar uma tesoura para se matar. As autoridades, no entanto, conseguiram contê-la mais uma vez e pediram a um vizinho para chamar a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O crime ocorreu no bairro de Mangabeira, em João Pessoa por volta das 4h, quando moradores escutaram os gritos da criança. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a mulher com a criança. Ao perceber a presença da PM, ela, que já tinha degolado a criança, chegou a jogar sua cabeça para trás.
“Uma guarnição pediu apoio e quando chegamos a criança já estava morta. A acusada estava com uma das facas e partiu para cima dos policiais, que precisaram atirar. Ela ainda tentou se suicidar, se ferindo com as facas, mas conseguimos evitar”, disse um policial que atendeu à ocorrência.
O velório da criança aconteceu no sábado (21/9). Ele foi enterrado no Cemitério Campos Santos, na cidade de Pedras de Fogo, na região metropolitana de João Pessoa. Miguel, de 6 anos, vivia com os avós maternos, mas costumava ficar com a mãe alguns dias da semana.
MaisPB
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