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Dinho é afastado da Câmara de JP e terá que usar tornozeleira

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publicado em 18/10/2024 ás 13h28
atualizado em 18/10/2024 ás 15h39
Vereador Dinho Dowsley, presidente da Câmara de João Pessoa

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), a operação Livre Arbítrio, para cumprir sete mandados de busca e apreensão e medidas cautelares diversas à prisão com o objetivo de investigar a suspeita de influência de facção criminosa na eleição de João Pessoa. O presidente da Câmara Municipal, Dinho Dowsley, foi um dos alvos da ação.

Ele foi afastado do cargo de vereador, está proibido de acessar prédios da Prefeitura Municipal de João Pessoa e terá que usar tornozeleira eletrônica. Veja todas medidas cautelares:

•⁠ ⁠Proibição de frequentar o bairro São José e Alto do Mateus;
•⁠ ⁠Proibição de frequentar órgãos públicos ligados ao município de João Pessoa, em especial a prefeitura municipal de João Pessoa;
•⁠ ⁠Proibição de manter contato com os demais investigados;
•⁠ ⁠Proibição de ausentar-se da comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar ao Juízo;
•⁠ ⁠Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga das 20h as 06h;
•⁠ ⁠Suspensão do exercício da função pública.

Em nota, Dinho negou as acusações e disse que tem que sido alvo de “ilações maliciosas”. (Veja a nota completa no final da matéria)

Também houve busca e apreensão nas residências de Pollyanna Monteiro e Taciana Batista, que já tinham sido presas em fases anteriores da Operação Território Livre, e na casa de um conselheiro tutelar que já havia sido alvo de buscas em outra oportunidade.

A investigação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO/PB.

Segundo a Polícia Federal, através de ameaças, controle de território e coação para o voto, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral. Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.

As diligências hoje realizadas visam obtenção de provas de materialidade e autoria que reforcem os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

Veja a nota divulgada por Dinho Dowsley 

Tenho sido alvo, nos últimos dias, de ilações maliciosas envolvendo meu nome com motivos meramente eleitoreiros. Tenho 20 anos de vida pública, com cinco mandatos dedicados à população de João Pessoa, sem nenhum processo, denúncia ou indiciamento. Sempre fui bem votado nos bairros da capital e tive meu trabalho referendado pela força da aprovação popular.

No que se refere à atuação da Polícia Federal, relacionada à operação Território Livre, deixo claro que apoio à investigação e esclareço que me coloquei desde o início à disposição para explicações sobre eventuais citações levianas ao meu nome. Confio na Justiça dos homens e de Deus e estou certo de que ficará patente a minha inocência, já que não há qualquer envolvimento meu nos fatos investigados.

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