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Dinho recorre de afastamento e diz ser alvo de ‘ilações que levaram PF ao erro’

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publicado em 18/10/2024 ás 15h36
atualizado em 18/10/2024 ás 15h38
Dinho, presidente da CMJP

O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, vereador Dinho Dowsley (PSD), foi alvo de mandados de busca e apreensão durante a operação Livre Arbítrio, da Polícia Federal, contra a suspeita de influencia de facção criminosa na eleição de João Pessoa.

Em vídeo divulgado no final da manhã, o parlamentar apontou que é vítima de ilações que levaram a Polícia Federal e a Justiça ao erro. Por determinação judicial, Dinho foi afastado da Câmara Municipal e terá que usar tornozeleira eletrônica, além de estar proibido de acessar prédios da Câmara e da Prefeitura da Capital.

“Tenho sido alvo de ilações maliciosas e injustas, que não encontram amparo no meu histórico de dedicação ao povo de João Pessoa. Tenho 20 anos de vida pública, sem responder a nenhum processo e sempre fui eleito em decorrência do meu trabalho. As ilações, não tenho dúvida, induziram a Polícia Federal e a Justiça ao erro. Estamos recorrendo e não temos dúvidas que vamos conseguir reverter dessa decisão”, afirmou.

Mais cedo, Dowsley havia divulgado uma nota, onde diz apoiar as investigações. “No que se refere à atuação da Polícia Federal, relacionada à operação Território Livre, deixo claro que apoio à investigação e esclareço que me coloquei desde o início à disposição para explicações sobre eventuais citações levianas ao meu nome. Confio na Justiça dos homens e de Deus e estou certo de que ficará patente a minha inocência, já que não há qualquer envolvimento meu nos fatos investigados”, diz o texto .

Além de Dinho, também foram alvos de busca e apreensão Pollyanna Monteiro e Taciana Batista, que já tinham sido presas em fases anteriores da Operação Território Livre, e na casa de um conselheiro tutelar que já havia sido alvo de buscas em outra oportunidade.

Veja as medidas cautelares impostas a Dinho 

•⁠ ⁠Proibição de frequentar o bairro São José e Alto do Mateus;
•⁠ ⁠Proibição de frequentar órgãos públicos ligados ao município de João Pessoa, em especial a prefeitura municipal de João Pessoa;
•⁠ ⁠Proibição de manter contato com os demais investigados;
•⁠ ⁠Proibição de ausentar-se da comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar ao Juízo;
•⁠ ⁠Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga das 20h as 06h;
•⁠ ⁠Suspensão do exercício da função pública.

MaisPB

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