João Pessoa, 11 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Em meio à correria do cotidiano, frequentemente nos perdemos em busca de conquistas e status, esquecendo que a verdadeira riqueza da vida reside nas relações que construímos. A inteligência, quando destituída de amor, pode se tornar uma arma afiada, capaz de ferir e destruir. O sucesso é um brilho passageiro se não for acompanhado pela empatia e pela compaixão.
A vida moderna nos ensina que a justiça é um conceito admirável, mas sem amor, torna-se uma balança que pesa desigualmente, muitas vezes favorecendo a crueldade ao invés da equidade. A diplomacia, por sua vez, se transforma em um jogo de máscaras, onde a verdade é sacrificada em nome de interesses pessoais. E o que dizer da beleza? Sem amor, ela se torna superficial, refletindo apenas uma casca vazia.
Quando olhamos para a pobreza ou a riqueza sem amor, percebemos que ambas podem gerar orgulho ou ganância. A simplicidade pode ser confundida com indiferença se não vier acompanhada de um olhar gentil para o outro. Até mesmo a fé pode se tornar uma armadilha se não for alimentada pelo amor genuíno, transformando-se em fanatismo.
A vida se torna um labirinto sem saída quando caminhamos por ela sem amor. As interações se tornam frias e mecânicas; a política é apenas uma dança de egos. E as verdades que deveriam libertar se transformam em fardos pesados, causando sofrimento desnecessário.
É no amor que encontramos o sentido para nossas ações e escolhas. É ele que nos ensina a ser mais humanos, a valorizar o próximo e a encontrar beleza nas pequenas coisas da vida. Portanto, cultivar o amor deve ser nossa prioridade. Afinal, quando tudo à nossa volta parece desmoronar, é o amor que nos dá força para reerguer não só a nós mesmos, mas também ao mundo ao nosso redor.
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VÍDEO - 14/11/2024