João Pessoa, 19 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Num mundo onde as diferenças são abundantes, o acolhimento deveria ser a regra, e não a exceção. Infelizmente, muitas vezes nos deparamos com religiões que, em vez de promover a união e a aceitação, criam barreiras que segregam e excluem. O preconceito se disfarça de dogma, e aqueles que deveriam ser os portadores da luz acabam se tornando sombras que obscurecem a essência do amor.
A verdadeira espiritualidade é aquela que abraça todos os seres humanos, independentemente de suas crenças ou estilos de vida. Ela nos ensina que cada um tem seu caminho e suas verdades, e que o respeito deve prevalecer acima de tudo. No entanto, há quem interprete os ensinamentos sagrados de maneira a justificar a separação. É uma imaturidade que ignora o poder transformador da aceitação.
Quando acolhemos o outro em sua totalidade, reconhecemos a beleza da diversidade. Cada pessoa traz consigo uma bagagem única, repleta de experiências que podem enriquecer nossas vidas. O acolhimento e o amor é um ato de coragem; é romper com o medo do desconhecido e abrir as portas do coração para aquilo que nos é diferente. Em vez de construir muros, devemos erguer pontes que nos conectem.
Religiões que pregam a exclusão perdem de vista o verdadeiro ensinamento do amor ao próximo. A espiritualidade autêntica não deve ser uma fonte de divisão, mas sim um convite ao diálogo e à compreensão. Precisamos aprender a ouvir as vozes silenciadas pelo preconceito e dar espaço para que elas se expressem.
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TURISMO - 19/12/2024