João Pessoa, 19 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não será um espanto dizer que, até ter sido divulgado o Prêmio Nobel de Literatura de 2024, eu nunca ouvira falar de Han Kang (foto), e ela é bela.. Mas claro que a circunstância desperta-me um interesse espontâneo. Adoro conhecer alguém, ir além.
Primeiro por ser coreana, um país do extremo oriente de que sabemos pouco ou nada, já é um tanto de arte, principalmente uma mulher. Já que as marcas dos automóveis há muito circulam pelas nossas cidades, mas isso é outra velocidade.
Mulher, mulher, mulher. Apregoemos a tua igualdade mas ser mulher continua a ser uma desvantagem, uma desvantagem vírgula, as mulheres representam o que existe de mais precioso no Planeta. Nem todas, claro.
Porque, se tanto assim não for hoje, há ainda pouco tempo não teve as mesmas oportunidades.
Finalmente por ser nova e ter apenas 53 anos de idade, Han Kang já é top, mas essa palavra top é boba. Como Albert Camus disse no seu discurso de 10 de Dezembro de 1957, “como é que um homem quase jovem, apenas rico das suas dúvidas e de uma obra ainda em construção” ou, neste caso, como é que uma mulher coreana chega ao Nobel. Chegando.
Vi no elevador do hotel em que nos hospedados em Recife, uma coreana com um livro de Han Kang. Nada perguntei e olha que sou curioso. A senhora olhava o mar da praia da Boa Viagem do espaço do elevador panorâmico. Ela, certamente como eu, prefere o mar, a um mar gente. “Perto do mar, longe da cruz”
Ainda bem que o Nobel conserva respeitabilidade, ainda não é atribuído aos prolíferos escritores que enxameiam redes sociais e amontoados em livrarias. É o pau que tem hoje. Mas não era sobre isso eu queria escrever hoje.
Eu queria esquecer fazer um ensaio sobre a frase que São Paulo – de acordo com a Bíblia, 1 Coríntios 7:38 diz que “o que se dá em casamento faz bem; mas o que não se dá em casamento faz melhor”
No Recife, fomos a um casamento na Capela do Instituto Ricardo Brennand e me senti num Capitólio, num cinema, numa visita ao Éden – do mar se diz terra à vista, né?
Ah, sobre Janja, ela não é uma anja. Mas quem é ela?
Kapetadas
1 – O epitáfio é a última chance de alguém ter a última palavra.
2 – Até o terrorismo brasileiro é diferente: quem morre é o terrorista.
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OPINIÃO - 22/11/2024