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Duas crianças e uma mulher sobrevivem depois de queda de avião em Ubatuba

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publicado em 09/01/2025 ás 14h06
atualizado em 09/01/2025 ás 14h09
Foto: Francisco Trevisan

Duas crianças e uma mulher sobreviveram à queda de um avião, nesta quinta-feira (9), na cidade de Ubatuba, em São Paulo. Cinco pessoas estavam na aeronave, o piloto ainda chegou a ser reanimado pelo socorro mas não resistiu.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas estavam conscientes, porém desorientadas. Elas foram hospitalizadas e o quadro clínico delas é considerado estável.

A Secretaria de Segurança Pública e a Prefeitura de Ubatuba afirmou também que uma pessoa que estava na orla da praia foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com uma fratura. O local do ferimento e a gravidade ainda não foram divulgados.

O acidente

Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta quinta-feira (9) em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo. O incidente ocorreu próximo ao aeroporto da cidade, no Centro, e imagens que circulam nas redes sociais mostram a aeronave em chamas na Praia do Itaguá. Pelo menos cinco pessoas estavam dentro da aeronave, dentre elas duas crianças. Às 11h23, a administração municipal corrigiu a informação sobre as vítimas e disse que apenas uma pessoa morreu: o piloto.

A informação sobre o acidente foi confirmada pela Prefeitura de Ubatuba, que acionou equipes de emergência para atender à ocorrência. Um casal e duas crianças foram retirados com vida do avião e levados para o hospital.

De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), o acidente ocorreu após a aeronave ter passado por uma “excursão de pista”, uma situação em que o avião sai da superfície da pista do aeródromo durante uma operação de pouso ou decolagem.

A aeronave que caiu é um Cessna 525, com matrícula PR-GFS, fabricado em 2008 pela Cessna Aircraft. O modelo tem capacidade para sete passageiros e dois pilotos. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave estava em conformidade com a situação de aeronavegabilidade “normal”, mas tinha operação negada para táxi aéreo no momento do acidente.

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