Hugo diz que salário mínimo não ‘enche o prato’ e defende corte de gastos públicos

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Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara dos Deputados, comentou o cenário econômico do Brasil e defendeu, nesta sexta-feira (7), que o governo federal faça um corte nos gastos públicos para promover estabilidade econômica ao país. Durante agenda na Paraíba, Hugo ressaltou que o impacto maior da alta da inflação recai sobre as famílias mais pobres.

Em entrevista, o deputado alertou que os desafios econômicos para 2025 serão significativos, principalmente diante da alta taxa de juros. Para o presidente da Câmara, a solução para evitar a desestabilização econômica passa pela redução das despesas públicas.

“Nós vivemos um momento onde a taxa de juros está muito alta, onde o dólar atingiu a sua máxima no final do ano de 2024. E as medidas que o governo precisa tomar para trazer um cenário mais estabilidade passam pela discussão, na minha avaliação, do corte de gastos, para que de certa forma não tenhamos esses indicadores saindo do controle”, avaliou Hugo.

O presidente da Câmara também comentou os efeitos da inflação, enfatizando que o impacto maior recai sobre as famílias mais pobres.

“A maioria da população sofre bastante quando o cenário econômico não está favorável. Principalmente, aquelas pessoas que mais precisam. Quando nós temos a inflação corroendo a nossa moeda, você diminui o poder de compra dessas pessoas. E a inflação está aí nos alimentos, por exemplo. Hoje, o cidadão que está recebendo o salário mínimo, não está conseguindo encher o seu prato para levar à mesa da sua família. Isso é muito grave e preocupante”.

Hugo Motta ainda destacou a importância da harmonia entre os Poderes para enfrentar os desafios econômicos e reforçou que sua lealdade será com o país e não com agendas políticas. “Nós do Congresso temos um papel fundamental para ajudar a resolver essa situação, e com o Poder Executivo oferecer políticas públicas que venham a trazer para nossa economia mais estabilidade”

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