João Pessoa, 28 de fevereiro de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A polêmica da eliminação do Sousa Esporte Clube para o Bragantino na Copa do Brasil segue repercutindo dentro e fora da Paraíba. Em entrevista ao Programa Hora H e Portal MaisPB, o presidente do clube, Aldeone Abrantes, expressou indignação, nesta sexta-feira (28), ao não poupar críticas ao árbitro Caio Max e à equipe de arbitragem da partida da última quinta-feira (27).
“Chamar o VAR e a polícia pra esse árbitro. Era para ter chamado o Choque e ele ter saído algemado daqui ontem”, reclamou o dirigente.
O principal alvo da revolta foi o gol de empate do Bragantino, marcado nos acréscimos do segundo tempo, além do tempo estipulado pelo árbitro. Aldeone denuncia que a equipe paulista foi beneficiada e que faltas claras a favor do Sousa foram ignoradas.
“O árbitro colocou o apito na boca para encerrar o jogo, mas, quando o goleiro do Bragantino pegou a bola, ele simplesmente tirou o apito e deixou seguir. Deu mais um minuto e, logo depois, aconteceram duas faltas dentro da área que ele ignorou. No final, um gol irregular que nos tirou um milhão de reais”, afirmou.
A arbitragem da partida já vinha sendo criticada, mas a súmula do jogo, que trouxe acusações contra o Sousa, revoltou ainda mais a diretoria do clube. Aldeone afirmou que medidas judiciais serão tomadas contra o árbitro.”Já foram registradas queixas no Procon contra ele. Crime de lesa-torcedor. Ele vai ter que vir aqui explicar por que fez isso”, garantiu.
A eliminação do Sousa na Copa do Brasil não apenas frustrou o time e a torcida, mas também teve um impacto financeiro significativo. A classificação significaria mais R$ 1 milhão em premiação, que poderia ser investido na estrutura do clube.
“O Bragantino não reclamou de nada. Nem de gramado, nem de vestiário, nem de iluminação. Agora que fomos eliminados injustamente, tentam inventar problemas para nos prejudicar ainda mais. Nos tiraram um sonho, esse dinheiro serviria para construir nosso CT, investir na base, fortalecer o Sousa. Mas, no final, ainda querem que a gente aceite calado? Não vamos deixar barato”, concluiu Aldeone.
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 28/02/2025