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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]
Por maior que seja o remorso, nunca apagará o farol da paz. Remorsos torturam, dão cabo na gente. Uma frase que mudaria o mundo? Não, não caberia a palavra remorso,... Continuar Lendo
Tenho uma mandala, que ganhei de um coração granular. Tenho uma camisa antiga que comprei a Léo Medonça, tenho amigos felizes e infelizes, mas estou esperando a minha alma... Continuar Lendo
(para os netos) Ainda me surpreendo. A morte é a mais estranha forma de vida, a morte e a vida não combinam. A minha loucura torna-se insegura, eu recolho as... Continuar Lendo
Largo tempo sem ver a indomável Raquel Cordeiro, quase um simbolismo, um ser dos mares, apropriado para nunca ficar no cais. Até quando era um gato de botas, saía para o Baixo Tambaú e os passarinhos se recolhiam ao mutismo... Continuar Lendo
Todo mundo tem um segredo. Um ou 2, ( vários) e o segredo não abre portas, que não seja a porta da rua, mas quando é segredo, é segredo... Continuar Lendo
Ao contrário do inesperado, o rapaz sentou do meu lado, um encantador rapaz, na aula de arte da professora Zarinha. Ele usava um sapato xadrex. Elogiei e nada além.... Continuar Lendo
Se chover, quero te ver. Se for de manhã, me chama para um banho de sol e se puder, baila comigo. Não mostre nem deixe que percebam suas lágrimas,... Continuar Lendo
Nunca tive amizade com ele, era mais velho e tinha nome do avô Oscar Sobral, que era casado com dona Manuela de Vasconcelos Sobral, irmã de meu pai, Vicente.... Continuar Lendo
84 anos. 40 anos depois, revi “E O Vento Levou”, de Victor Fleming. Na verdade, eu nunca esqueci a cena final, em que Scarlett (Vivien Leigh), sobe os degraus... Continuar Lendo
(dedicado a Francis e Vítor Córdula) Em todas as coisas belas ocorrem formas de sinais sagrados, que moldam nossas diferentes sensibilidades. Fui ao jardim procurar a abelha fazendo mel da canção... Continuar Lendo
Ainda me vejo jovem, perpetuamente a caminho de um destino óbvio – a velhice. Ainda me espanto com as progressivamente desmioladas curtições dos trópicos. Se você quer ser tudo,... Continuar Lendo
Amanheceu. Acordei tarde no último domingo, tinha ido para o show de Djavan e quando volto dos shows, fico um tempo sem conseguir dormir. A música é a minha... Continuar Lendo
Eu revivo. Mas não vivo do passado. Egresso (essa palavra é muito cafona), de muitos sertões sem veredas, onde as tragédias não eram tão assustadoras como hoje, a não... Continuar Lendo
Meninos venezuelanos nascem e crescem no Brasil. São laços endogâmicos. Meninos morenos lindos vindos de ventre livres, dão as caras nos sinais da cidade, com as mães vestidas de... Continuar Lendo
A brincar, costumava dizer meu pai, “quem é leal aí, levante a mão”. Cena muda. Poderia, sobranceria, ou até o sinal de um alinhamento. Mas não, lealdade é lei... Continuar Lendo